Nesta terça-feira (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu seu aval para a formalização da meta contínua de inflação de 3%. A decisão foi discutida em uma reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo.
Durante o encontro, foram debatidos os detalhes do texto que oficializa a mudança no sistema de metas de inflação. O decreto, assinado por Lula, deve ser publicado no Diário Oficial da União após a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), marcada para esta quarta-feira (26).
O CMN é composto por Haddad, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que tem sido alvo de críticas de Lula pela condução da política de juros do país.
Curiosamente, a reunião com Galípolo não estava inicialmente na agenda oficial do presidente, nem entre os compromissos do diretor do Banco Central. A autoridade monetária incluiu o encontro posteriormente.
Após a reunião no Palácio do Planalto, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) confirmou que Galípolo participou do encontro, juntamente com Lula, Haddad, o ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) e a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior.
Essa decisão de formalizar a meta contínua de inflação de 3% reflete a busca do governo por maior estabilidade econômica, visando controlar a inflação e proporcionar um ambiente mais previsível para investimentos e crescimento.