
Nos dois primeiros meses de 2025, a Bahia apresentou uma redução de 81,6% nos casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2024. O estado segue a tendência nacional, que registrou um retorno de 69,25% nos casos da doença em todo o país. Os dados fazem parte do levantamento do Ministério da Saúde, que analisa as semanas epidemiológicas 1 a 9, de 29 de dezembro de 2024 a 1º de março de 2025.
A queda significativa nos números reflete o impacto das ações de combate à dengue realizadas pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios. No entanto, os especialistas alertam para a necessidade de manter os esforços preventivos para evitar novos surtos, principalmente com a chegada das estações mais quentes e chuvosas, que favorecem a alimentação do Aedes aegypti.
Cenário na Bahia e no Brasil
Segundo o painel de monitoramento do Ministério da Saúde, entre janeiro e fevereiro de 2025, a Bahia registrou 7.424 casos prováveis de dengue. No mesmo período de 2024, o estado contabilizou 40.490 casos, evidenciando uma redução expressiva.
No cenário nacional, o Brasil contabilizou 493 mil casos prováveis da doença nos primeiros meses do ano, além de 217 óbitos confirmados e 477 mortes em investigação. Em 2024, no mesmo período, o país registava 1,6 milhões de casos prováveis, 1.356 óbitos confirmados e 85 mortes ainda em análise.
Medidas de combate e prevenção
A redução expressiva nos casos de dengue está associada a diversas medidas adotadas pelo governo e pela população, como:
Ampliação da vacinação contra a dengue em grupos prioritários;
Campanhas de conscientização sobre eliminação de criadores do Aedes aegypti;
Monitoramento e controle do mosquito em áreas de risco;
Atuação conjunta entre governo, estados e municípios para ações preventivas.
Mesmo com os avanços, as autoridades de saúde reforçam que a participação da população é essencial para manter a tendência de queda e evitar uma nova alta nos números. A recomendação é continuar eliminando recipientes com água parada, usar telas de proteção e procurar atendimento médico ao surgirem os primeiros sintomas da doença.
Fonte: Ministério da Saúde.