Resultado foi positivo em quatro dos cinco setores avaliados no estado. No país como um todo, foram 180 mil vagas no período, o terceiro melhor resultado para o mês desde 2002
A Bahia registrou, em janeiro de 2024, o saldo positivo de 4.821 vagas com carteira assinada, resultado de 73.389 admissões e 68.568 demissões. É o melhor desempenho entre os estados da região Nordeste, que teve 11,6 mil vagas de saldo no período levando em conta os nove estados.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados nesta sexta-feira, 15 de março, pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Na Bahia, o resultado foi positivo em quatro dos cinco grandes setores avaliados.
O principal destaque baiano foi a área de Serviços, que terminou o mês com um saldo de 4,1 mil vagas. A Construção teve saldo positivo de 1,3 mil. Na sequência aparecem a Indústria (+331) e a Agropecuária (+265). O único setor que registrou saldo negativo em janeiro de 2024 no estado foi o Comércio, com -1.247 vagas.
Na divisão por municípios, Salvador reuniu o maior saldo do período. Foram 2.451 novas vagas com carteira assinada, o que levou o estoque na capital baiana a um total de 638 mil pessoas formalizadas. Na sequência dos cinco municípios com maior saldo aparecem Lauro de Freitas (775), Luís Eduardo Magalhães (577), Barreiras (267) e Urandi (254).
No estado, os novos postos de trabalho foram ocupados, em sua maioria, por pessoas do sexo masculino (+1.020). Pessoas com ensino médio completo foram os principais atendidos (+1.354) com as vagas no Rio Grande do Norte. Jovens entre 18 e 24 anos também são o grupo com maior saldo de vagas: 831.
NACIONAL — O Brasil abriu 2024 com o terceiro melhor janeiro na geração de empregos formais da série histórica iniciada em 2002. O saldo positivo foi de 180.395 vagas com carteira assinada, resultado de 2.067.817 admissões e 1.887.422 desligamentos.
O resultado é 100% maior do que os 90 mil criados em janeiro de 2023. O saldo do mês só é inferior ao registrado em janeiro de 2021, na retomada da economia após o período mais crítico da pandemia de Covid-19, e praticamente empata com janeiro de 2010, quando houve saldo de 181,4 mil postos. O estoque, ou seja, o número total de pessoas trabalhando com carteira assinada no Brasil, chegou a 45,6 milhões.
O saldo de janeiro ficou positivo em 25 das 27 Unidades da Federação e em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O maior crescimento ocorreu no setor de Serviços, com saldo de 80.587 postos (+0,4%) e destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que apresentou saldo de 47.352 empregos no mês.
O segundo setor com maior geração de empregos com carteira assinada em janeiro foi a Indústria, com 67.029 (+0,8%), seguido da Construção Civil, 49.091 (+1,8%), e da Agropecuária, que gerou 21.900 postos (+1,2%). O Comércio foi o único setor com resultado negativo em janeiro, com perda de 38.212 empregos (-0,4%).
ESTADOS — Entre as Unidades da Federação, os maiores saldos ocorreram em São Paulo, com geração de 38.499 postos de saldo em janeiro de 2024, seguido por Santa Catarina, que gerou 26.210 vagas com carteira assinada, e pelo Rio Grande do Sul (20.810).
SALÁRIOS — O salário médio real de admissão no país foi de R$ 2.118,33 no mês, com um aumento de R$ 69,24 em comparação com o valor de dezembro de 2023 (R$ 2.049,09). Em comparação com janeiro de 2023, o ganho real foi de R$ 17,17 (0,82%).
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República