Brasileiro pode ter que trabalhar mais dias em 2024 para custear aumento de ICMS e de gastos federais, diz presidente do IBPT

Por Marcelo oXarope
24/01/2024

Publicado em -

oXarope1240124noticiaicms
Em 2023, de acordo com o IBPT, o cidadão teve que trabalhar, em média, 147 dias – quase cinco meses – para pagar todos os tributos aos cofres públicos

Dez estados e o Distrito Federal subiram ou vão subir o imposto estadual este ano. Especialistas projetam mais inflação e criticam justificativa dos estados para aumento de ICMS com base na reforma tributária

Presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Olenike disse ao Brasil 61 que o aumento das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em vários estados do país pode elevar o tempo que os brasileiros trabalham apenas para pagar tributos no ano. 

Desde este mês, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Tocantins, Rondônia e Distrito Federal praticam alíquotas de ICMS superiores às do ano passado. Até abril, Bahia, Maranhão, Paraná, Rio de Janeiro e Goiás também irão subir o imposto. 

Em 2023, de acordo com o IBPT, o cidadão teve que trabalhar, em média, 147 dias – quase cinco meses – para pagar todos os tributos aos cofres públicos. Segundo Olenike, o crescimento do gasto público federal e as revisões para cima dos impostos estaduais podem pressionar ainda mais a renda das famílias brasileiras. 

“O governo que entrou abriu as portas dos cofres e gastou tudo o que podia e o que não podia. Em um ano a gente tem um déficit enorme. Para poder compensar esse enorme rombo no orçamento, estão botando a mão no bolso do contribuinte. O governo estadual está indo na mesma toada. Se você vai ter o aumento de vários tributos, obviamente teremos uma carga maior incidente sobre o consumo, patrimônio e renda. Consequentemente, talvez, aumento no número de dias”, explicou. 

Olenike disse que o tradicional estudo do IBPT sobre o tempo que os brasileiros precisarão trabalhar para ficar quites com o poder público em 2024 ainda está em andamento. Ele lembra que o ICMS é o imposto estadual que incide sobre produtos e serviços e que o aumento da tributação levará a uma alta nos preços dos itens no comércio. 

A medida pressiona os preços para cima, trazendo a tão temida inflação, diz o economista Lucas Matos. “Isso acaba impactando na inflação, que acaba atingindo o bolso dos consumidores, da gente que vai de repente comprar arroz, feijão e o próprio combustível. A médio e longo prazo isso acaba sendo muito ruim para a população”, diz. 

Justificativa

São dois os argumentos dos governadores para justificar a elevação das alíquotas de ICMS. O primeiro deles é a recomposição da receita que, segundo os chefes de Executivo, caiu após a aprovação de uma lei, em 2022, que limitava a 18% a cobrança do imposto estadual sobre bens considerados essenciais, como combustíveis, energia elétrica, transporte coletivo e comunicações. 

Olenike lembra que alguns estados cobravam alíquotas bem superiores a 18% sobre os bens essenciais. Como esses itens representam parte significativa da arrecadação estadual, os governadores alegam que a mudança reduziu a arrecadação. Segundo o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), a receita desses entes com ICMS caiu R$ 109 bilhões após a nova lei.

O segundo argumento dos estados é um trecho do texto original da reforma tributária que previa que a arrecadação dos estados com ICMS entre 2024 e 2028 serviria como período de referência para o cálculo da fatia do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) a qual cada ente teria direito no novo sistema. 

Carla Beni, economista da Fundação Getulio Vargas, lembra, no entanto, que o dispositivo não consta no texto aprovado da reforma. “O texto foi sancionado e não consta esse dispositivo. O que nós temos agora é, literalmente, uma estrutura de muita confusão no meio de uma decisão que é, basicamente, fiscal e arrecadatória”, diz. 

Para João Olenike, presidente do IBPT, a justificativa dos estados para aumentar o imposto não tem fundamento, uma vez que a versão final da reforma excluiu o trecho. “Essa média dos quatro anos não foi aprovada. Caiu todo o argumento dos estados em relação a aumentar de novo a alíquota do ICMS para 2024. Agora, eles vão ter que dizer assim: “eu quero mesmo é arrecadar mais'”, afirma. 

No ano passado, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo chegaram a ensaiar a elevação das alíquotas de ICMS, mas recuaram. Outros, mesmo após a promulgação da reforma, mantiveram a decisão de majorar o imposto estadual. 

Na contramão

Levantamento do Brasil 61, a partir de dados do Comsefaz, aponta que um terço das unidades da federação manteve o patamar de ICMS observado em 2022, quando a lei que aprovou a limitação do imposto sobre bens essenciais foi aprovada. 

Confira os nove estados onde o ICMS não subiu nos últimos dois anos

Amapá – 18%

Espírito Santo – 17%

Minas Gerais – 18%

Mato Grosso do Sul – 17%

Mato Grosso – 17%

Rio Grande do Norte – 18%

Rio Grande do Sul – 17%

Santa Catarina – 17%

São Paulo – 18%

Corte de gastos deveria ser primeira opção

Lucas Matos diz que embora o aumento de ICMS pelos estados esteja dentro das regras, os governadores e deputados estaduais deveriam pensar em solucionar a demanda da população por serviços públicos através da redução de despesas e não do aumento de receitas. “É óbvio que não é a medida mais recomendada, porque a tributação no Brasil já é alta. Uma outra forma mais responsável de melhorar os cofres públicos seria no corte de gastos”, recomenda. 

Olenike diz, também, que o aumento do imposto não significará necessariamente o almejado crescimento das receitas desses entes. Como diz a expressão popular, “o tiro pode sair pela culatra”, uma vez que a elevação dos tributos pode desestimular o consumo e gerar efeito contrário ao esperado por governadores, avalia. 

“Se você está com 19% da sua alíquota e põe para 22%, quem é que vai pagar isso? Vai ter que ser embutido no preço do produto. E o produto ficando mais caro para o consumidor final, o que acontece? Existe uma retração do consumo. As pessoas não vão comprar ou vão comprar menos. Se elas não vão comprar ou vão comprar menos, diminui o faturamento das empresas, que é a base de ICMS. É uma cadeia”, explica. 

Já Carla Beni lembra que a demanda por alguns produtos é inelástica, o que significa que o consumo não cai na mesma proporção que o aumento no preço. É o caso de itens como os combustíveis. “Você pode fazer uma certa economia, mas dificilmente deixa de se deslocar. No caso dos combustíveis, o ICMS, por exemplo, acaba tendo um aumento de arrecadação. Há que se saber com relação aos outros itens se você vai conseguir ou não uma arrecadação no final, mas não é algo linear”. 

Ela ressalta que não existe uma relação direta entre aumento de imposto e aumento de arrecadação. 

Reportagem: Felipe Moura

1678540344banner-970x90-bello.png

Mais recentes

SENAI Bahia prorroga inscrições para bolsas em cursos técnicos até 9 de janeiro

O SENAI Bahia estendeu o prazo de inscrições para bolsas de estudos gratuitas do Processo Seletivo 2025.1…

Confira o horário de atendimento da Hemoba no período natalino

No período natalino, a Fundação Hemoba atenderá os doadores de sangue, na capital e no interior, nos…

Proporção de acesso a serviços de saneamento e coleta de lixo na Bahia apresenta queda entre 2022 e 2023

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), realizada pelo IBGE, revelou que a Bahia teve…

FASB lança Relatório de Impacto em seu 4º evento “Conexão em Rede”

Como sabemos que o compartilhamento de histórias de impacto pode inspirar e aspirar oportunidades, temos o prazer…

Inauguração do Atakarejo impulsionou economia e desenvolvimento em Porto Seguro

Porto Seguro deu um passo importante para o fortalecimento de sua economia com a manifestação do Atakarejo…

Brasileiro pode ter que trabalhar mais dias em 2024 para custear aumento de ICMS e de gastos federais, diz presidente do IBPT

Por Marcelo oXarope
24/01/2024 - 08h29 - Atualizado 25 de janeiro de 2024

Publicado em -

oXarope1240124noticiaicms
Em 2023, de acordo com o IBPT, o cidadão teve que trabalhar, em média, 147 dias – quase cinco meses – para pagar todos os tributos aos cofres públicos

Dez estados e o Distrito Federal subiram ou vão subir o imposto estadual este ano. Especialistas projetam mais inflação e criticam justificativa dos estados para aumento de ICMS com base na reforma tributária

Presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Olenike disse ao Brasil 61 que o aumento das alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em vários estados do país pode elevar o tempo que os brasileiros trabalham apenas para pagar tributos no ano. 

Desde este mês, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Tocantins, Rondônia e Distrito Federal praticam alíquotas de ICMS superiores às do ano passado. Até abril, Bahia, Maranhão, Paraná, Rio de Janeiro e Goiás também irão subir o imposto. 

Em 2023, de acordo com o IBPT, o cidadão teve que trabalhar, em média, 147 dias – quase cinco meses – para pagar todos os tributos aos cofres públicos. Segundo Olenike, o crescimento do gasto público federal e as revisões para cima dos impostos estaduais podem pressionar ainda mais a renda das famílias brasileiras. 

“O governo que entrou abriu as portas dos cofres e gastou tudo o que podia e o que não podia. Em um ano a gente tem um déficit enorme. Para poder compensar esse enorme rombo no orçamento, estão botando a mão no bolso do contribuinte. O governo estadual está indo na mesma toada. Se você vai ter o aumento de vários tributos, obviamente teremos uma carga maior incidente sobre o consumo, patrimônio e renda. Consequentemente, talvez, aumento no número de dias”, explicou. 

Olenike disse que o tradicional estudo do IBPT sobre o tempo que os brasileiros precisarão trabalhar para ficar quites com o poder público em 2024 ainda está em andamento. Ele lembra que o ICMS é o imposto estadual que incide sobre produtos e serviços e que o aumento da tributação levará a uma alta nos preços dos itens no comércio. 

A medida pressiona os preços para cima, trazendo a tão temida inflação, diz o economista Lucas Matos. “Isso acaba impactando na inflação, que acaba atingindo o bolso dos consumidores, da gente que vai de repente comprar arroz, feijão e o próprio combustível. A médio e longo prazo isso acaba sendo muito ruim para a população”, diz. 

Justificativa

São dois os argumentos dos governadores para justificar a elevação das alíquotas de ICMS. O primeiro deles é a recomposição da receita que, segundo os chefes de Executivo, caiu após a aprovação de uma lei, em 2022, que limitava a 18% a cobrança do imposto estadual sobre bens considerados essenciais, como combustíveis, energia elétrica, transporte coletivo e comunicações. 

Olenike lembra que alguns estados cobravam alíquotas bem superiores a 18% sobre os bens essenciais. Como esses itens representam parte significativa da arrecadação estadual, os governadores alegam que a mudança reduziu a arrecadação. Segundo o Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), a receita desses entes com ICMS caiu R$ 109 bilhões após a nova lei.

O segundo argumento dos estados é um trecho do texto original da reforma tributária que previa que a arrecadação dos estados com ICMS entre 2024 e 2028 serviria como período de referência para o cálculo da fatia do IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) a qual cada ente teria direito no novo sistema. 

Carla Beni, economista da Fundação Getulio Vargas, lembra, no entanto, que o dispositivo não consta no texto aprovado da reforma. “O texto foi sancionado e não consta esse dispositivo. O que nós temos agora é, literalmente, uma estrutura de muita confusão no meio de uma decisão que é, basicamente, fiscal e arrecadatória”, diz. 

Para João Olenike, presidente do IBPT, a justificativa dos estados para aumentar o imposto não tem fundamento, uma vez que a versão final da reforma excluiu o trecho. “Essa média dos quatro anos não foi aprovada. Caiu todo o argumento dos estados em relação a aumentar de novo a alíquota do ICMS para 2024. Agora, eles vão ter que dizer assim: “eu quero mesmo é arrecadar mais'”, afirma. 

No ano passado, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo chegaram a ensaiar a elevação das alíquotas de ICMS, mas recuaram. Outros, mesmo após a promulgação da reforma, mantiveram a decisão de majorar o imposto estadual. 

Na contramão

Levantamento do Brasil 61, a partir de dados do Comsefaz, aponta que um terço das unidades da federação manteve o patamar de ICMS observado em 2022, quando a lei que aprovou a limitação do imposto sobre bens essenciais foi aprovada. 

Confira os nove estados onde o ICMS não subiu nos últimos dois anos

Amapá – 18%

Espírito Santo – 17%

Minas Gerais – 18%

Mato Grosso do Sul – 17%

Mato Grosso – 17%

Rio Grande do Norte – 18%

Rio Grande do Sul – 17%

Santa Catarina – 17%

São Paulo – 18%

Corte de gastos deveria ser primeira opção

Lucas Matos diz que embora o aumento de ICMS pelos estados esteja dentro das regras, os governadores e deputados estaduais deveriam pensar em solucionar a demanda da população por serviços públicos através da redução de despesas e não do aumento de receitas. “É óbvio que não é a medida mais recomendada, porque a tributação no Brasil já é alta. Uma outra forma mais responsável de melhorar os cofres públicos seria no corte de gastos”, recomenda. 

Olenike diz, também, que o aumento do imposto não significará necessariamente o almejado crescimento das receitas desses entes. Como diz a expressão popular, “o tiro pode sair pela culatra”, uma vez que a elevação dos tributos pode desestimular o consumo e gerar efeito contrário ao esperado por governadores, avalia. 

“Se você está com 19% da sua alíquota e põe para 22%, quem é que vai pagar isso? Vai ter que ser embutido no preço do produto. E o produto ficando mais caro para o consumidor final, o que acontece? Existe uma retração do consumo. As pessoas não vão comprar ou vão comprar menos. Se elas não vão comprar ou vão comprar menos, diminui o faturamento das empresas, que é a base de ICMS. É uma cadeia”, explica. 

Já Carla Beni lembra que a demanda por alguns produtos é inelástica, o que significa que o consumo não cai na mesma proporção que o aumento no preço. É o caso de itens como os combustíveis. “Você pode fazer uma certa economia, mas dificilmente deixa de se deslocar. No caso dos combustíveis, o ICMS, por exemplo, acaba tendo um aumento de arrecadação. Há que se saber com relação aos outros itens se você vai conseguir ou não uma arrecadação no final, mas não é algo linear”. 

Ela ressalta que não existe uma relação direta entre aumento de imposto e aumento de arrecadação. 

Reportagem: Felipe Moura

1

Mais recentes

SENAI Bahia prorroga inscrições para bolsas em cursos técnicos até 9 de janeiro

O SENAI Bahia estendeu o prazo de inscrições para bolsas de estudos gratuitas do Processo Seletivo 2025.1 até o dia 9 de janeiro de 2025….

Confira o horário de atendimento da Hemoba no período natalino

No período natalino, a Fundação Hemoba atenderá os doadores de sangue, na capital e no interior, nos dias 23 e 24 de dezembro. No dia…

Proporção de acesso a serviços de saneamento e coleta de lixo na Bahia apresenta queda entre 2022 e 2023

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), realizada pelo IBGE, revelou que a Bahia teve uma redução significativa no acesso aos serviços básicos…

FASB lança Relatório de Impacto em seu 4º evento “Conexão em Rede”

Como sabemos que o compartilhamento de histórias de impacto pode inspirar e aspirar oportunidades, temos o prazer de compartilhar o relatório “FASB Crescendo a partir…

Inauguração do Atakarejo impulsionou economia e desenvolvimento em Porto Seguro

Porto Seguro deu um passo importante para o fortalecimento de sua economia com a manifestação do Atakarejo nesta quinta-feira (19). O novo supermercado atacado-varejista chega…

Na Bahia, TAP celebra marca histórica de 2 milhões de passageiros em voos entre Brasil e Portugal

Quarta-feira, 18 de dezembro de 2024, 20h30. No aeroporto de Salvador, é aberto o check-in do voo da TAP para Lisboa (Portugal). Os passageiros são…

Porto Seguro: verão começa com Réveillons e festas inesquecíveis para 2025

Porto Seguro, na Bahia, confirma seu lugar entre os destinos mais badalados do verão brasileiro, oferecendo uma programação repleta de festas, música e comemorações que…

Projeto de Lei da deputada estadual Cláudia Oliveira em defesa das baianas é aprovado

Na última sessão do ano na Assembleia Legislativa da Bahia, realizada ontem, os deputados aprovaram o Projeto de Lei nº 24.840/2023, de autoria da deputada…

Urbanização dos indígenas avança na Bahia, mas desafios persistem

O Censo Demográfico 2022 trouxe novos e reveladores dados sobre a população indígena na Bahia, destacando mudanças expressivas no perfil dessa população e os desafios…

Neoenergia Coelba intensifica investimentos no Extremo Sul da Bahia para o Verão 2025

Planejamento foca nas localidades com maior afluxo de pessoas para festas de fim de ano, festas populares, veraneio e turismo. Além das obras de prevenção,…

Justiça suspende privatização da Água em Eunápolis por irregularidades no processo

Tribunal atendeu recurso da Embasa e apontou falhas na licitação conduzida pela prefeita Cordélia Torres

Robério Oliveira e Pastor Bené são diplomados prefeito e vice de Eunápolis

O prefeito eleito Robério Oliveira e o vice-prefeito Pastor Bené foram oficialmente diplomados nesta terça-feira (17) pela Justiça Eleitoral de Eunápolis. A cerimônia, realizada no…

Saúde – Vigilância Sanitária realiza Palestras de Boas Práticas de Manipulação de Alimentos para Vendedores Ambulantes

A Prefeitura de Porto Seguro, por meio da Secretaria Municipal de Saúde está promovendo palestras de capacitação em boas práticas de manipulação de alimentos para…

Ministério da Saúde credencia 145 novas equipes de Saúde da Família na Bahia

O Ministério da Saúde anunciou o credenciamento de 145 novas equipes de Saúde da Família (eSF) na Bahia, como parte de um esforço nacional para…

Nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) já foi emitida para 17 milhões de brasileiros

A Nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) já está nas mãos de mais de 17 milhões de brasileiros e brasileiras , segundos dados divulgados nesta…

Rolar para cima