O Governo Federal deu um passo importante na promoção dos Direitos Humanos ao lançar o Programa Bem Viver+, uma iniciativa voltada para combater a violência e garantir os direitos das pessoas LGBTQIA+ que vivem em áreas rurais e comunidades tradicionais. A medida foi oficializada quarta-feira, 11 de dezembro, e faz parte da Estratégia Nacional de Enfrentamento à Violência contra Pessoas LGBTQIA+ .
Objetivo do Programa
O Bem Viver+ tem como meta transformar territórios rurais, fluviais e florestais em espaços livres de preconceitos e LGBTQIAfobia, promovendo a dignidade e a diversidade cultural dessas comunidades.
Quem será beneficiado?
O programa foca em pessoas LGBTQIA+ que pertencem a comunidades tradicionais, como:
- Indígenas e quilombolas;
- Agricultores familiares e camponeses;
- Ribeirinhos, caiçaras e pescadores;
- Extrativistas e comunidades ciganas.
Princípios e Diretrizes
- Reconhecimento da LGBTQIAfobia em territórios tradicionais;
- Respeito à diversidade étnica e cultural;
- Promoção da democracia e dos direitos humanos.
Entre as ações previstas estão:
- Formação de defensores dos direitos humanos LGBTQIA+;
- Incentivo ao autocuidado e à saúde mental;
- Criação de espaços seguros e acolhedores;
- Promoção de redes interétnicas para a proteção e valorização cultural.
Parcerias e Sustentabilidade
A implementação do Bem Viver+ será feita em colaboração com ministérios, órgãos federais, entidades privadas e até cooperação internacional. O financiamento do orçamento das massas envolvidas.
O Bem Viver na prática
Inspirado nos conceitos dos povos originários, o programa reforça a importância da solidariedade entre pessoas e natureza. Segundo a ministra do MDHC, Macaé Evaristo:
“Temos muito a aprender com os saberes dos povos originários e tradicionais. O Bem Viver é um convite à convivência harmoniosa com a diversidade.”
Essa iniciativa coloca o Brasil na vanguarda da luta pelos direitos LGBTQIA+ em comunidades tradicionalmente esquecidas, promovendo a justiça social e a inclusão.