** Em março, vendas do varejo na Bahia voltam a apresentar resultado positivo frente ao mês anterior (3,1%) e têm 2º maior aumento do país. No Brasil como um todo, as vendas ficaram estáveis (0,0%) nessa comparação;
** Já no confronto com o mesmo mês do ano anterior (11,1%), o comércio na Bahia mostrou, em março, o 17º crescimento consecutivo, num resultado acima do nacional (5,7%) e o melhor para um mês de março em 12 anos;
** Com altas em 5 das 8 atividades, crescimento do varejo baiano foi puxado pelos supermercados (19,5%), que tiveram o melhor março em 23 anos de série histórica;
** O comércio varejista da Bahia teve, no primeiro trimestre de 2024, um crescimento acumulado de 11,4% nas vendas. Nos 12 meses encerrados em março, elas também seguem em alta, de 6,8%. Ambos os resultados estão acima dos nacionais (5,9% e 2,5% respectivamente);
** Vendas do varejo ampliado baiano oscilam positivamente frente a fevereiro (0,2%) e crescem em relação a março/23 (5,8%), puxadas por materiais de construção.
No Brasil como um todo, as vendas do comércio varejista cresceram 5,9% entre janeiro e março de 2024, com altas em quase todas as unidades da Federação, à exceção do Espírito Santo (-0,3%).
Nos 12 meses encerrados em março, as vendas do varejo baiano também seguem em alta, de 6,8%, bem acima do indicador nacional (2,5%) e mostrando o 4º avanço mais expressivo entre as 27 unidades da Federação, só abaixo dos acumulados em Tocantins (10,5%), Maranhão (9,8%) e Ceará (8,4%).
Crescimento do varejo baiano em março foi puxado pelas vendas dos supermercados (19,5%), que tiveram o melhor março da série histórica
Em março, na Bahia, 5 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui as vendas de automóveis, material de construção e atacado de alimentos) registraram aumentos nas vendas, frente ao mesmo mês de 2023.
As vendas dos hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo tiveram o segundo aumento mais expressivo entre as atividades (19,5%) e foram, assim como nos dois meses anteriores, as que mais contribuíram para o avanço do varejo, na Bahia, em março.
O segmento teve o décimo avanço consecutivo e o maior para um mês de março desde o início da série histórica, em 2001.
Crescendo pelo terceiro mês seguido, as vendas de outros artigos de uso pessoal e doméstico (22,9%) apresentaram o maior aumento entre as atividades e exerceram a segunda principal influência positiva no desempenho do varejo baiano, em geral.
O segmento reúne lojas de departamentos e grandes varejistas on-line. No acumulado nos últimos 12 meses, porém, o resultado é negativo (-4,3%).
Por outro lado, entre as 3 atividades que registraram quedas nas vendas frente a março de 2023, tecidos, vestuários e calçados (-16,5%) foi a que mais influenciou para segurar o avanço geral do varejo baiano, voltando a apresentar resultado negativo após dois meses em alta.
Já o segmento de livros, jornais, revistas e papelaria (-37,9%) foi o que registrou a maior queda nas vendas em março, sendo a 2ª principal influência negativa para o indicador na Bahia. A atividade mostrou seu 14º resultado negativo consecutivo, recuando mês a mês há pouco mais de um ano, desde fevereiro de 2023.
Vendas do varejo ampliado baiano oscilam positivamente frente a fevereiro (0,2%) e crescem em relação a março/23 (5,8%)
Em março de 2024, as vendas do comércio varejista ampliado baiano mostraram, mais uma vez, resultados positivos em todas as comparações.
Oscilaram positivamente (0,2%) frente a fevereiro, na série livre de influências sazonais, e cresceram 5,8% na comparação com março de 2023, apresentando o 4º melhor resultado do país nesse indicador.
Em ambos os confrontos, os resultados das vendas do varejo ampliado no estado superaram os nacionais, que registrou quedas (-0,3% e -1,5%, respectivamente).
No acumulado no primeiro trimestre de 2024, as vendas do varejo ampliado baiano crescem 9,5%, também acima do índice nacional (4,6%), sendo o 3º maior avanço entre os estados e o melhor resultado para um primeiro trimestre, na Bahia, em 14 anos, desde os 17,2% de 2010.
Nos 12 meses encerrados em março, o varejo ampliado baiano acumula alta de 5,4% nas vendas, também acima do Brasil como um todo (2,9%) e apresentando o 4º melhor resultado entre os 27 estados.
O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo (“atacarejos”), para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado.
No confronto com março de 2023, porém, apenas material de construção registrou alta nas vendas, de 7,4%, registrando o décimo aumento consecutivo.
Por outro lado, as vendas de veículos (-3,2%) caíram pela primeira vez após seis meses seguidos de resultados positivos, e o atacado de alimentos (-5,5%) voltou a apresentar retração após quatro meses de aumento. No acumulado no ano de 2024, ambos os segmentos mantêm resultados positivos (6,5% e 2,8%, respectivamente).
Por: Mariana Viveiros – Superintendência Estadual do IBGE na Bahia